sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Resenha - O Outro Lado da Memória

Autor: Beatriz Cortes
Editora: Novos Talentos
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No livro da Beatriz Cortes acompanhamos a vida e os pensamentos da Luíza, uma adolescente de dezoito anos que enfrenta os fantasmas de um passado não muito distante. Abalada com o trauma que viveu, a jovem bloqueia seus sentimos, cria uma barreira contra eles. Dizia a si mesma que não se iludiria com outro garoto novamente.

Porém um novo aluno aparece no colégio, Arthur Campos, e as coisas começam a mudar. No início Luíza o trata mal, pois achava que ele era só mais um idiota capitão do time de basquete. Por outro lado, ele não fazia ideia do por que ela agia assim com ele. Então um mal entendido acontece e os dois pegam detenção, ou seja, teriam que passar 1 hora a mais no colégio, juntos três vezes por semana por algumas semanas. Arthur aproveita o tempo para tentar mudar a impressão que Luíza tinha dele. E funcionou!

Enquanto um problema dela se resolvia (não estava de detenção com um idiota afinal), outro muito maior apareceu, ou melhor, reapareceu. Lucas, o causador de seus pesadelos estava de volta ao colégio. 

Beatriz conseguiu fazer a narrativa me prender do início ao fim. Comecei a ler o livro às 18h e só parei quando terminei às 1h da manhã! A mistura do drama com o romance foi bem equilibrada, mas fiquei um pouco preocupada com a última parte  (quando eles olham o álbum de fotos); acho que não precisava desse último detalhe (não vou especificar porque é spoiler).

Fiquei apaixonada por Arthur (mais um personagem pelo qual me apaixono hahaha). Ele me fez acreditar em príncipe encantado de novo! Talvez ele seja ainda melhor, como a própria Luíza tratou em dizer: 
"- Acho que o príncipe encantado perdeu pra você...

Os autores brasileiros estão arrasando! Mais um livro nacional que eu indico!






terça-feira, 19 de novembro de 2013

ESPECIAL: Em Chamas


O filme mais esperado do ano chegou pra causar ainda mais estragos! Ainda estou me recuperando! POR QUE TÃO PERFEITO? Fãs ou não da série, todos temos que concordar que a produção foi impecável. E para quem é fã dos livros sabe como essa adaptação foi fiel ao original! Toda vez que eu pensava "Será que eles vão fazer tal parte igual? Será que vão colocar aquilo?" estava lá, colocaram tudo, todos os detalhes! Ok, faltou o relógio do Plutarch e teve um beijo a mais, mas que não fez muita diferença para história! 


E o que falar desse personagem que no instante em que apareceu roubou a cena? Finnick foi interpretado por Sam Claflin e nos deixou babando com aquela declaração de amor. Sam foi impecável no personagem assim como Jena Malone que foi a perfeita Johanna Mason, exatamente como eu pensei! Até a parte do elevador eles fizeram! (Parte da qual eu vergonhosamente tinha esquecido que tinha). Meu parabéns para Jena também!  


E como nossa Suzanne Collins fez o mesmo colégio que J. K. Rowling, George R. R Martin, entre outros, nossos personagens sofrem muito! E muitos morrem antes do fim de toda a aventura, fazendo a gente ter vontade de chorar quando acontece algo assim com personagens que gostamos!  RIP Rue. 




Gostei de como eles conseguiram mostrar como alguns personagens ganharam mais importância, nenhum ficou em segundo plano. Vimos como a irmã da Katniss amadureceu,  mostrou também como a Effie se importava com eles, como ela não era só uma marionete da capital. Enfim... Amei amei amei! 
Muitos aplausos para o diretor Francis Lawrence por transformar toda minha imaginação em cenas de um filme. E por último, mas não menos importante (são mais importante que todos na verdade, me desculpem os outros), tenho que dar o devido crédito aos meus queridinhos Josh e Jennifer, mas sem esquecer do Liam rs, não consigo imaginar outros Peeta, Gale e Katniss! 

E se você depois desse filme (até mesmo antes) ainda torce ou torcia pelo casal katniss e Gale, faz um favor??? SE JOGA!



 Peeta e Kat são perfeitos juntos, sempre torci por eles! 

E vocês, o que acharam do filme? 



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Resenha - A Arma Escarlate

Autor: Renata Ventura
Editora: Novo Século
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Essa resenha eu demorei mais a fazer porque foi um pouco complicado assimilar meus sentimentos com relação ao livro. Vou explicar!

O livro é baseado na história de Harry Potter da incrível J. K. Rowling. Na verdade as duas histórias acontecem em paralelo. A autora brasileira se perguntou: Como seria uma escola de bruxaria no Brasil? E assim começou a dar vida aos bruxos brasileiros.

Entre eles há nosso personagem principal Idá Aláàfin, que nasceu de dois Azêmolas (também conhecidos como mequetrefes ou trouxas) e cresceu na favela Santa Marta. Aos 13 anos, no meio de um tiroteio, recebe uma carta revelando que ele é um bruxo e a partir daí descobre um novo mundo.

“Sr. Idá Aláàfin Abiodum
Mui respeitosamente, venho convidá-lo a se unir ao corpo discente da excelentíssima escola bruxaria Notre Dame do Korkovado. (...)” *

Mas não se preocupem o livro não é uma cópia de Harry Potter (estava com medo que fosse antes de começar a ler). A Arma Escarlate consegue ser original apesar de ser baseado em uma fantasia já criada e que já está fixada em nossas mentes.  Renata Ventura traz uma escola de bruxaria nos padrões brasileiros, com a nossa cultura e folclore.

Hugo Escarlate – novo nome de Idá – é o oposto daqueles personagens bonzinhos que pensam sempre nos outros antes de si mesmo. Ele é teimoso, irresponsável e não aceita levar aforo pra casa. Mesmo assim ele faz amizade com os pixies (os personagens mais legais!). E com a ajuda deles consegue resolver muitos de seus problemas. Como por exemplo, lidar com o chefe do tráfico do morro Dona Marta que ameaça ele e sua mãe constantemente.

Entretanto, as soluções para os problemas só aparecem depois de ele fazer muita besteira, muita mesmo! É tanta burrada que acabei ficando com raiva dele em certo momento da história. E gostei disso (depois)! Ficar com raiva do principal é algo diferente do que estou acostumada.

Uma das coisas que gostei muito foram as sutis referências aos acontecimentos no Reino Unido, como a morte de Dumbledore, Voldemort tentando dominar a Europa, até sobre a própria J.K. Rowling.

Para os fãs de Harry Potter aconselho se desligar um pouco da narrativa da britânica; o livro da Renata também é uma aventura e também tem mistério, porém em um ritmo diferente. Comecei a ler esperando a mesma cadência da Rowling, para só depois perceber que a autora criou um ritmo próprio na narrativa. E isso não é ruim, apenas diferente!

Por último, parabenizo a Renata Ventura por seu incrível talento e coragem, por se aventurar nessa literatura que muitos de nós amamos! Particularmente, achei a ideia genial! 

Trecho do livro.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Resenha - Fallen

Autor: Lauren Kate
Editora: Galera Record
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Conheço o livro há bastante tempo, mas só me interessei por ele esses dias. Além do próprio sucesso da série Fallen, uma amiga que é fã da série ficou falando bem dele. Ou seja, minhas expectativas cresceram e tive que ler. E estas, infelizmente, não foram superadas. 


Lucinda, nossa personagem principal, não consegue lembrar como aconteceu o incêndio do qual saiu incólume mas matou seu quase namorado. Então é mandada para um reformatório por ordem judicial. Luce tem que lidar com o fato de estar praticamente em uma prisão com vários adolescentes problemáticos. Porém esse é o menor de seus problemas, pois a jovem enfrenta as sombras. Ela não sabe o que são, mas as manchas pretas sem forma a perseguem desde pequena.  



No reformatório Luce conhece Cam, um jovem bonito e atraente, e Daniel Grigori tão bonito quanto Cam (ou mais). Enquanto o primeiro a trata bem e a faz se sentir especial, Daniel a ignora e as vezes é até rude ou debochado com ela. Apesar disso, ela sentia uma inexplicável atração pelo adolescente, não consegue para de pensar nele e em como ele é familiar. 



Na maior parte da história nós acompanhamos o sofrimento dela por estar presa em um reformatório e por ter que conviver com as sombras, além de todo o mistério que envolve o magnetizante Daniel Grigori. 



Achei que tudo que era importante no livro aconteceu ao mesmo tempo, como as revelações das identidades de alguns personagens ou até o próprio casal principal, que quase nunca ficam juntos e quando ficam a história já está acabando. Com isso tive a impressão que o final foi corrido, não teve tempo de sentirmos o "gosto da verdade". 



A parte boa do livro é o mistério sobre os acontecimentos estranhos na vida de Luce e sobre o próprio Daniel. Mas o livro deixa muita coisa sem resposta e parece que só serão respondidas nos próximos livros da sequência; o que faz a gente querer ler a continuação. Outro ponto positivo do livro é a escolha da capa, achei linda!



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Resenha - O Duque e Eu

Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
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O Duque e Eu é o primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons e conta a história de Simon Basset, o irresistível duque de Hastings. E também de Daphne Bridgerton, uma mulher inteligente e com uma personalidade forte, que é irmã mais nova do melhor amigo de Simon. 

O duque viveu por muitos anos anos fora de Londres e quando retorna é cobiçado por todas as jovens solteiras e principalmente pelas mães dessas jovens, que desejam mais que tudo um bom partido para suas queridas filhas. Porém ele prometeu a si mesmo nunca se casar.

Já Daphne, apesar das muitas qualidades, nunca conseguiu que um homem que não fosse "velho demais, pouco inteligente ou destituído de qualquer tipo de charme" ¹ a cortejasse. 

Ao conhecer a irmã mais nova de seu melhor amigo e o desejo dela pelo matrimônio, Simon propõe um acordo, os dois combinam um cortejo de mentira. Enquanto o duque finge estar interessado em Daphne as mães das jovens solteiras da sociedade o deixariam em paz. Por outro lado, Daphne teria mais pretendentes, pois perceberiam que a jovem deve ter sim algo muito especial se até o duque se interessou por ela.

Os dois conseguem alcançar seus objetivos com a mentira, porém a jovem Bridgerton começa a perceber que o homem que ela deseja é aquele que prometeu nunca se casar, aquele que o cortejo era uma grande farsa. 

Eu imaginava que este romance seria só mais um chick-lit água com açúcar. Não esperava o drama trazido por um homem com um trauma de infância e uma jovem até que moderna para época. 

Julia Quinn tem muita sensibilidade em colocar a interação emocional entre os personagens. Apresenta com facilidade e inteligência a complexidade dos sentimentos humano, como o ciúme de irmãos mais velhos, a paixão e sofrimento de um homem e o amor de uma jovem, capaz de curar feridas. 
Recomendo o livro!* 


* Não recomendo para menores de 15 anos, por ter algumas cenas explícitas. (Sou a favor da faixa etária definida nos livros!)

¹ Trecho retirado da sinopse do livro.
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