quinta-feira, 24 de abril de 2014

ESPECIAL: Capitão America 2 - O Soldado Invernal


Muita gente não curtiu o primeiro filme do primeiro vingador. Talvez tenha sido um pouco mais lento, com menos ação e muita história pra contar. Em Capitão América 2 - O Soldado Invernal vemos um roteiro mais elaborado e, sem dúvida, com muito mais ação. 

Porém, esse filme não faria nenhum sentido se não houvesse o primeiro. Talvez, por ter sido mais explicativo, mostrando como tudo começou, Capitão América - O Primeiro Vingador não tenha agradado tanto ao público. Desse mal também sofreu o primeiro filme do príncipe de Asgard, Thor (o filme que menos gostei da franquia vingadores). Tanto um quanto o outro vêm com o intuito de entreter o público com a ação, como todo primeiro filme de super herois,  e introduzir o personagem e explicar sua história. E, talvez, a carga entre ação e história a ser contada não tenha sido muito bem distribuída. 

Com o primeiro filme do Capitão América (Chris Evans) entendemos quem é Steve Rogers, a pessoa, percebemos seus valores e convicções. Mostra também a essência da criação do quadrinho do Capitão; criado no período da 2ª Guerra Mundial para reforçar a ideologia de superioridade dos Estados Unidos. O filme não tenta esconder isso.



Resumindo, Capitão América - O Primeiro Vingador tem sua importância e não deve ser menosprezado. 
Voltando ao segundo filme da franquia... Capitão América - O Soldado Invernal têm vários pontos altos e alguns baixos também. 

Se você é fã de filmes de ação, este filme é pra você. Somos bombardeados com choques de adrenalina desde de os primeiros momentos, desde a invasão ao barco (muito bom). Os poderes de super soldado de Steve Rogers são bem trabalhados e o Capitão consegue demonstrar muito bem porque sempre é o líder; dos Vingadores, inclusive. Mostra que não é apenas um soldado que só recebe ordens, ele questiona e vai atrás do que acredita ser o certo. 

Quanto aos personagens...


A Viúva Negra (Scarlett Johansson) foi impecável, como sempre! Aproveitam todas as habilidades dela e em nenhum momento a sexualizam. Ela é importantíssima para a história e, mesmo quase sendo a mulher maravilha, ela não rouba a cena do Capitão (deveria ter um filme só dela). Reforçaram na amizade dela com Steve e não forçaram um romance entre os dois (apesar deles serem ótimos juntos). 
Adorei o Falcão (Anthony Mackie), não só por ter aquelas asas incríveis, mas também por ser determinado a ajudar a missão e, ao mesmo tempo, descontraído e engraçadinho. E o que são aquelas asas? O cara devia estar nos Vingadores também.


A Agente 13 (Emily VanCamp) foi... útil, nos momentos em que apareceu. Entretanto, acho que ela poderia ter contribuído mais. Ela aparecia com aquela cara de "Revenge" (e "vou vingar meu pai"), mas quase não fez nada. 
Alexander Pierce (Robert Redford) foi um personagem bem sem graça, na minha opinião, claro. Poderiam ter elaborado muito mais o papel dele.
Nick Fury (Samuel L. Jackson)... foi o mesmo de sempre. Pra mim ele não fede, nem cheira. 
E por último, mas não menos importante, o extraordinário Soldado Invernal (Sebastian Stan). Bem, a palavra extraordinário já diz muita coisa. As melhores lutas eram entre ele e o Capitão. Adorei o personagem. 


O filme aborda confiança, amizade, dominação e internet. Este último é trabalhado de um modo bem atual: um mundo de informações interligado pela internet, onde podemos ser vigiados e controlados. Um debate interessante, principalmente com os últimos acontecimentos. 

O filme é muito bom, tem alma e coração. Uma das melhores partes é o final da última luta entre o Soldado Invernal e o Capitão. Só não gostei mais porque já sabia quem era o soldado invernal e dá pra perceber quem é o vilão logo no início também. Fora isso, tudo perfeito!  

Não viu ainda? Corre que dá tempo! Olha o trailer ai:











terça-feira, 22 de abril de 2014

RESENHA: Fazendo meu filme

Fazendo Meu Filme é inspirado na vida da própria autora, que quando mais nova se apaixonou por um grande amigo, ela também viajou para a Inglaterra e coleciona filmes. Paula Pimenta se formou em publicidade, mas descobriu que escrever é o que a faz feliz. 

O livro é praticamente um diário da personagem principal, Estefânia, que prefere ser chamada de Fani. Ela está no ensino médio, uma época divertida e turbulenta. Acompanhamos junto com ela suas dúvidas, medos,  expectativas e situações inusitadas. Coisas pelas quais toda adolescente passa. 

Entretanto. quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio para a Inglaterra e passar um ano na terra da rainha, muitas coisas mudam. Em especial, o relacionamento com o melhor amigo Leo. 

O mais legal do livro é a veracidade que ele transmite. Na relação com a família ou com os amigos; desde as mensagens de texto até as festas. Todos se identificarão com pelo penos um pedaço do livro ou com o livro inteiro!

"A primeira vez que eu senti que minha mãe não estava me tratando mais como criança, e em vez disso me deixar feliz, me deixou ainda mais desesperada, como se, de repente, eu tivesse caído na real de que tudo o que estava acontecendo era por minha culpa e de mais ninguém." página 186.
Me identifiquei na hora, pois já passei por essa situação! 

Fazendo Meu Filme é fofo como a autora. Adorei a lista de filmes favoritos e os trechos retirados de cada um deles iniciando cada capítulo. 
Os outros sete livros da Paula Pimenta, inclusive os três que dão sequencia à história de Fani, estão disponíveis nas livrarias ou no site da Gutenberg

domingo, 20 de abril de 2014

RESENHA: Estilhaça-me

Editora: Novo Conceito 
Autora: Tahereh Mafi
Adicione: SKOOB
"Sedutor, intenso, e cheio de romance. Estou com inveja. Não conseguia parar de ler." Lauren Kate, autora da série Fallen. 

O comentário da escritora Lauren Kate expressa bem meus sentimentos com relação ao livro. Fazia um tempo que não lia um livro que me prendesse tanto quanto Estilhaça-me

O livro é uma distopia - sim, outra! -, a sociedade é controlada pelo O Restabelecimento, que domina através de um sistema violento e ditatorial. O Restabelecimento assumiu o comando dizendo que salvaria a humanidade e trariam paz. Eles mataram os opositores, queimaram livros e artefatos históricos. Para eles a história humana devia ser apagada para poderem começar do zero. 

Juliette Ferrars é prisioneira em um manicômio. Ela tem tem um estranho tipo de poder/dom/maldição/doença que não permite que ninguém a toque; quando o fazem coisas ruins acontecem, a pessoa sente uma dor terrível e pode até morrer. 

O governo quer usá-la como arma na guerra. A ideia veio de Warner, líder do setor 45; bonito, sedutor e cruel, ele quer manipular Juliette e tê-la como companheira, mesmo sabendo que não pode tocá-la. 

Do outro lado está Adam, um antigo colega de escola, que agora é prisioneiro junto com ela. E por mais que ela queria, ainda não sabe se pode confiar nele ou não. Se deve se deixar atrais por ele ou não. 

Estilhaça-me tem ação, drama e muito romance. A autora, Tahereh Mafi, escreveu em uma narrativa diferente, um tanto literária; ela repete algumas palavras seguidamente e marca algumas com uma linha sobre elas para dar ênfase aos sentimentos e pensamentos da personagem principal. O final me surpreendeu mais ainda! ADOREI adorei adorei. 

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