quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Resenha - Divergente


Editora: Rocco
Autora: Veronica Roth
Adicione: SKOOB
As distopias estão em alta!
Descobri Divergente em uma livraria perto do meu trabalho. Estava procurando livros novos de ficção quando reparei nele. Li a sinopse e lembro de ter pensado “interessante, mas não vou comprar não”. Tolinha eu.

Então em um dos vídeos da Garota It descobri que Divergente teria uma versão para o cinema, com lançamento previsto para início de 2014. Quando vi o trailer fiquei mais interessada pelo livro. Não sei vocês, mas eu sou daquelas que precisam ler o livro antes de ver o filme. Então coloquei o romance da Veronica Roth entre os primeiros da minha wishlist Bienal.

A história é ambientada no futuro, após uma guerra a sociedade se dividiu em 5 facções, cada uma com um ideal específico a seguir.

“Aqueles que culparam a agressividade formaram a Amizade.”
“Aqueles que culparam a ignorância se tornaram Erudição.”
“Aqueles que culparam a duplicidade fundaram a Franqueza.”
“Aqueles que culparam o egoísmo geraram a Abnegação.”
“E aqueles que culparam a covardia se juntaram à Audácia.”

Ao completarem dezesseis anos os adolescentes devem passar por um teste de compatibilidade, onde descobrem em qual das cinco facções têm vocação para viver. Depois escolhem se continuam naquela em que nasceram ou se cortam laços com a família e seguem a que se identificam.

Para Beatrice a escolha é ainda mais difícil, pois descobre que é Divergente – pessoa que é compatível com mais de uma facção. Além de ter que tomar a decisão que mudará sua vida para sempre Tris (o novo nome que a menina escolheu) descobre que ser divergente é muito perigoso e, para sua própria proteção, deve esconder o que realmente é.

O livro me surpreendeu, tem ação do início ao fim. É tanta ação que no início eu estranhei algumas coisas – como os alunos da audácia tendo que subir e descer de um trem em movimento todos os dias para chegarem ao colégio (what?). Mas com o tempo a estranheza com certas coisas passaram e comecei a me acostumar com aquele universo, assim como a personagem.

Já esperava um romance por causa do trailer do filme. E tem, uma dose pequena porém suficiente para fazer a gente se encantar e torcer pelo casal.

E apesar de alguns compararem com Jogos Vorazes não vi grandes semelhanças, além dos dois terem personagens principais fortes e serem uma distopia. Ele está entre meus favoritos e super recomendo!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

FILME: Os Suspeitos

O filme já foi aclamado como um dos melhores suspenses do ano. E com total razão. Há muito tempo não ficava tão tensa na frente da telona. Há muito tempo não saía tão atordoada de uma sala de cinema, fazendo inúmeros elogios e discutindo cada detalhe com os amigos.

O elenco conta com o eterno Wolverine, Hugh Jackman, a genial Viola Davis e a atuação impecável de Jake Gyllenhaal. A história se passa em Boston, onde vivem duas famílias amigas. Keller Dover (Hugh) é casado com Grace e tem um casal de filhos. Já Franklin, é casado com Nancy (Viola) e tem duas meninas. Tirando os pequenos atritos do dia-a-dia aos quais toda família está sujeita, tudo ia perfeitamente bem na vida deles. Até o dia em que Anna e Joy, as filhas mais novas de ambos os casais, desaparecem misteriosamente. As famílias recorrem à polícia, mas, sem nenhuma grande pista, fica difícil saber o que realmente aconteceu. Acreditando que o detetive responsável pelo caso (Jake) não está muito empenhado em solucionar o mistério, Keller decide fazer uma investigação por conta própria e acaba sequestrando aquele que acredita ser o principal suspeito. Convicto de que o tal rapaz é o verdadeiro sequestrador, apesar de a polícia o ter libertado, Keller o tortura, cada vez mais desesperado em sua busca pela verdade. Mas às vezes enxergamos somente o que queremos e deixamos o essencial escapar. O enredo todo é baseado naquele eterno clichê de que ‘’nem tudo é o que parece’’. Ao longo da trama, diversos fatos novos vão surgindo e, a cada minuto que passa, parece que a verdade está mais longe de aparecer.

O filme prende sua atenção de forma inexplicável, toda a tensão e a vontade de descobrir quem foi o culpado fazem jus aos 146 minutos que acabam voando. Você pode até tentar desvendar o mistério, mas tenho certeza que vai chegar ao fim com pelo menos duas possibilidades. Acho que esse é o maior diferencial da história, não é previsível, você nunca sabe o que vai acontecer mesmo que preste muita atenção, você só vai conseguir ligar os fatos e chegar a uma resposta quando o filme estiver prestes a terminar, não tem jeito.

E aí, quer descobrir quem sequestrou as meninas? Corre pro cinema que ainda dá tempo!


-Luisa Barbosa.



sábado, 19 de outubro de 2013

Livro x Filme - Precisamos Falar Sobre o Kevin


 
A autora Lionel Shriver (sim, é mulher) não é muito conhecida por aqui, mas certamente você já ouviu falar de ‘’Precisamos falar sobre o Kevin’’.  Pois o livro é dela, virou um best-seller, ficou conhecido por tratar de um tema polêmico e acabou virando filme em 2011. A obra conta a história de Kevin Khatchadourian, um menino de 16 anos que mata nove pessoas da escola onde estudava no subúrbio de Nova York. Até aí parece uma história sem muito diferencial, apesar de tratar de um tema (infelizmente) muito comum nos Estados Unidos.
 Acontece que o livro é escrito de uma forma totalmente inusitada e quem passa a ganhar maior destaque é Eva, mãe de Kevin, que é a narradora. Ela faz uma espécie de retrospectiva de seus dias desde quando conheceu o marido até sua vida após, como ela mesma chama, a quinta-feira, sempre tentando enxergar o que havia de errado com o menino que seu marido tanto amava e descobrir se a culpa de tudo realmente era dela (como o tribunal decidiu após o julgamente de Kevin). Quando o filho nasceu, Eva abriu mão de tudo que mais amava no mundo: sua empresa bem sucedida, sua vida de viajante, a cidade grande e, de certa forma, seu marido. Mas tudo isso vai acontecendo aos poucos, o livro possui um tempo psicológico, Eva mistura passado e presente, buscando refletir sobre tudo por que passou e compreender melhor o que levou o filho a virar o autor de uma chacina.
Preciso confessar que a narrativa fica um pouco pesada por causa disso (pesada não quer dizer chata, de maneira alguma), o que faz a gente demorar um pouco pra pegar o ritmo do livro, mas aos poucos você se acostuma e não consegue mais largar.  O filme procura manter esse estilo do livro, indo ao passado e voltando, e eu achei ótima a tentativa de ser fiel à obra original, o problema é que acaba ficando um pouco confuso (se você não leu o livro, não recomendo que assista, porque é provável que não entenda muito bem). Além disso, quase não tem diálogo, isso faz ele ficar meio entediante. O clímax da história, a chacina, não tem praticamente nenhum destaque, outro ponto negativo.  E aquilo que sempre acontece com livros que viram filme: mudança de cenas, falas e acontecimentos. Bom, não dá pra negar, se você gosta de ler e gosta de um enredo mais sério, o livro vale mil vezes mais que o filme.
Pra você que gostou, vou deixar aqui embaixo minha crítica favorita, que foi a do jornal O Globo, e eu acho que traduz perfeitamente aquilo que eu senti enquanto lia (e espero que você também sinta): ‘’Um livro obrigatório por inúmeras razões; uma bofetada a cada página. Nunca gostei de apanhar, mas este livro de nocauteou e ainda terminei dizendo quero mais.’’

Ah, tem também o trailer do filme, pra quem ainda não viu:



-Luisa Barbosa.




quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Resenha Livro - A Seleção

Editora: Seguinte
Autora: Kiera Cass
Adicione: SKOOB
O livro se passa no futuro, em um novo país chamado Iléa, localizada onde atualmente conhecemos como Estados Unidos. O país após a quarta guerra mundial ressurge em regime de monarquia e dividido em castas que vão de 1 a 8 sendo a primeira a família real e a última os miseráveis. A seleção é o evento onde será escolhida a plebeia que terá a sorte de casar com o jovem príncipe que acabara de completar dezoito anos, a futura princesa de Iléa. 35 garotas entre 16 e 20 anos são Selecionadas para passar um tempo no palácio, elas vão conviver diariamente com a família real e ao final apenas uma será escolhida para se casar com o príncipe Maxon. A Seleção não tem um tempo exato de duração, ela pode durar semanas, meses ou anos. O príncipe tem todo o tempo do mundo para se decidir.
 America Singer - uma artista da casta Cinco - pensa bem diferente das demais concorrentes. Ela tem pavor só de imaginar em estar entre as Selecionadas, pois isso poderá mudar sua vida radicalmente. America se aflige mais ainda com a possibilidade de ter que esquecer Aspen por quem é apaixonada e que faz parte de uma casta inferior a ela. Desejar a coroa está longe dos seus planos, muito menos em ter que lidar com ameaças contínuas de ataques rebeldes ao palácio. Quando no palácio, America é bastante franca com o príncipe em relação aos seus sentimentos e propõe ser somente uma amiga. Porém ao conviver todos os dias com o jovem, ela começa a perceber e admirar suas qualidades. E aos poucos percebe que está apaixonada por ele.
Após algum tempo o número de garotas participando da seleção diminuiu e todos acham que Singer a favorita do príncipe, o que é verdade pois o príncipe está apaixonado por ela também. Entretanto algo que America não esperava acontece, Aspen é selecionado para ser soldado do palácio e a jovem se vê dividida entre suas duas paixões.
O livro de Kiera Cass tem uma narrativa simples, mas envolvente (eu devorei o livro em menos de um dia). Os personagens, em sua maioria, são cativantes. A ação é basicamente concentrada nos ataques de rebeldes contra o palácio, que ficam cada vez mais frequentes. Entretanto o forte do livro não é a ação, e tem menos intrigas do que o esperado para um castelo com 35 meninas “disputando” o mesmo homem, esperava mais atritos entre as candidatas. Porém há alguns mistérios que serão resolvidos ao longo dos próximos livros que dão sequência a trama. O livro é uma nova Cinderela onde não há somente o príncipe e a plebeia, há revoltas e um triângulo amoroso. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Bienal do Livro Rio 2013

Eu sei que já faz mais de um mês que a Bienal aconteceu e como criei o blog depois disso, tinha desistido de falar sobre esse evento. Porém essa semana estava vendo as fotos que tirei lá e lembrando dos autores incríveis que eu conheci. Não resisti, tive que postar as fotos mesmo muito atrasado. rs 
Esse ano a Bienal foi mais especial pra mim pois fui no intuito de conhecer autores e livros nacionais. Não me arrependi. Cada autor mais simpático que o outro. Quando eu dizia que estava escrevendo um livro também me incentivavam e davam dicas! Amei! 


 A Bianca Carvalho e o Marcelo Paschoalin estavam em um mesmo estande com outros autores nacionais. Os dois, como muitos outros autores, enfrentaram dificuldades para publicar seus livros, problemas com editoras, etc. Então cada um resolveu criar sua própria editora para publicar suas obras. 



Bianca Carvalho 
Jardim da Escuridão - SKOOB
Versus Sombrios - SKOOB

Marcelo Paschoalin
Regência dos Ossos - SKOOB




















Renata Ventura 
A Arma Escarlate - SKOOB

Eu estava no estande da editora Novo Século quando fui abordada pela Renata: "Você conhece meu livro?". Sim, já tinha ouvido falar sobre A Arma Escarlate e estava muito curiosa para ler a história do bruxinho brasileiro. Mas tinha esquecido de procurar por ele na Bienal. Ainda bem quem esbarrei com a Renata por lá! o/

Os livros que eu não esqueci e, na verdade, foram os primeiros que comprei foram A Ilha dos Dissidentes e Sábado à Noite. Fui atrás deles no primeiro dia que fui à feira, conheci a Babi e a Bárbara e consegui meus livros autografados. :)


Babi Dewet
Sábado à Noite - SKOOB
Bárbara Morais
A ilha dos Dissidentes - SKOOB


No final do evento estava falida, com mais 15 livros na minha estante (dos quais metade são nacionais) e muito feliz. Vocês conhecem esse livros?



Livros: Melancia; O Lado Bom da Vida; Ouro, Fogo & Megabytes; Divergente; Contos de Meigan; Anna e o Beijo Francês; Perdida; A Arma Escarlate; Azar o Seu!; A garota que eu quero; A Ilha dos Dissidentes; O Teorema Katherine; O Duque e eu; Regência de Ossos; Sábado à Noite.  (*)

 Espero que tenham ido à Bienal e aproveitado tanto quanto eu! Se não foram, não percam a oportunidade de ir em 2015! 

(*) Jardim da escuridão e Versus Sombrios não estão na foto porque foi minha irmã que os comprou. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Resenha - Perdida

Editora: Verus
Autora: Carina Rissi
Páginas: 362
Adicione: SKOOB
O sucesso do momento tem nome: Carina Rissi, autora de Perdida e Procura-se um marino. Tenho que dizer que ela merece todo esse prestígio, não consegui comprar “Procura-se um marido” ainda (se alguém quiser me presentear eu aceito rs), entretanto Perdida agora está entre meus favoritos. 
Tenho que confessar (percebam que eu confesso muitas coisas nesse blog) que não conheço o livro há muito tempo. O descobri um pouco antes da Bienal através do SKOOB. Quase não o comprei, pois quando fui atrás dele, na Bienal, já tinha me afundado em dívidas por causa dos 14 livros que já tinha comprado. Porém o achei em um estante (não lembro qual) com um preço muito bom! Por que não? Já estava endividada mesmo, não é? Então o comprei!
Quando comecei a ler já sabia que era um romance com um pouco de sobrenatural. Adoro romance. Adoro sobrenatural. Oba! A expectativa estava grande e não me decepcionei!
A personagem principal é Sofia Alonzo , tem 24 anos e trabalha em um escritório entediante. Não é uma daquelas mulheres que acreditam em amor verdadeiro e sonha com casamento. Perdeu os pais em  um acidente de carro e a pessoa mais próxima a ela é sua melhor amiga Nina.
A confusão na vida de Sofia começa quando ela deixa o celular cair em uma privada, e como a maioria das pessoas do século XXI, não consegue viver sem ele. Sai na manhã seguinte para comprar outro. Primeiramente o celular novo não funciona, depois ela percebe que está em um lugar diferente. Na verdade, em um tempo diferente. 200 anos antes. Foi transportada pelo celular.
Fica PERDIDA naquela época, sem saber o que fazer ou como voltar. Entretanto Sofia têm a sorte de conhecer Ian, um jovem bonito, rico e calheiro, que a ajuda e a hospeda em sua casa. OK, foi mais que sorte! Hahaha. Os dois se apaixonam, mas ela não sabe por quanto tempo vai ficar e também não pode dizer a verdade. Quem, em 1813, acreditaria que ela viera do futuro?
Carina conseguiu fazer um livro com toque sobrenatural ficar bem verdadeiro. Todas as falas encaixam bem às situações. As vezes eu pensava “isso seria exatamente o que alguém falaria/faria em uma situação como essa”.
E sabe aqueles livros de romance que os principais quase nunca conseguem ficar juntos? Em Perdida não tem isso. O livro é narrado pela própria personagem, então toda a vez que eu começava a pensar “Cadê o Ian?” (as vezes antes disso), ele aparecia!
E as notícias para os fans da Rissi são boas!  Perdida 2 já está a caminho! Ae!!! E para a nossa alegria, está previsto para 2015 o lançamento de Perdida – O Filme, como foi informado pela própria autora. \o/ Mais uma coisa que aguardarei ansiosa!
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